Estudantes da Unidade Betim saem da rotina com aulas práticas envolventes

Como deixar um conteúdo cotidiano de “cara nova”? Foi fazendo essa pergunta que Gabriela Barbosa, professora da 2ª série dos Anos Finais do Colégio Batista Mineiro – Unidade Betim, trouxe um olhar diferente para a biologia vegetal. Os discentes experimentaram observar, comparar e manusear as estruturas reprodutivas de briófitas e pteridófitas com a ajuda de folhas de samambaia e musgo. Por meio do microscópio eletrônico e a olho nu foi possível distinguir os pontinhos marrons embaixo das “folhas”.

De acordo com Gabriela, abordar um conteúdo de maneira agradável faz toda a diferença. “O conteúdo de botânica geralmente não é o assunto mais querido em biologia, e mudar de ambiente se faz necessário ocasionalmente. Saímos da rotina e utilizamos equipamentos como estereomicroscópio e microscópio para observar detalhes que desenhos e imagens não são capazes de retratar”, afirma.

Como o conhecimento também pode proporcionar diversão, a estudante Gabriela Urcelina, da 2ª série dos Anos Finais, conta: “Amei a aula prática; estava com saudades de realmente ver a teoria sendo manuseada, e adorei que pudemos realmente participar do processo. Quero mais”.

A professora Gabriela conta ainda que aproveita coisas do cotidiano que “passam batido” para animar as aulas de Ciências. “Essa semana tivemos uma ‘atividade eletrizante’ com a turma do 8º ano das Séries Iniciais. Após estudar a teoria sobre eletricidade estática, colocamos o conhecimento em prática. Fizemos um roteiro e cumprimos quatro desafios propostos pela equipe pedagógica. Com poucos materiais, de uso cotidiano, os estudantes cumpriram desafios e constataram a ciência em algo que parecia mágica. Como, por exemplo, grudar um canudinho na parede, ver papéis grudando no canudinho, fazer um canudinho girar sem encostar nele, e por fim, disputar quem conseguia atrair a latinha”, explica.

A aula prática não só muda a rotina, como também traz um olhar diferente sobre o entorno e colabora com a interação entre os colegas — aqueles que cumprem as atividades ajudam outros que sentem maior dificuldade na tarefa.

 

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